Todo organismo que está vivo no planeta Terra está relacionado de
alguma forma com outra coisa, e essa rede genética fica maior e mais
estranha se mais cientistas a analisarem. Vocês já pararam pensar que
existem muitos animais por aí que não tem nada a ver mas que
incrivelmente eles podem ser parentes? Pois é, um exemplo que podemos
usar são os escorpiões e os carrapatos, vocês sabiam que eles tem uma
relação genética?
Bom, tendo em mente que algumas pessoas não tem a mínima ideia de
quais animais pode ser parente de outros animais, nós resolvemos
escrever essa matéria com alguns animais que você nunca iria imaginar
que eles são parentes. Estão preparados? Então confiram agora a nossa
lista:
1 – Escorpiões e carrapatos
Muitas pessoas por aí pensam que os carrapatos são insetos, mas eles
estão completamente enganados. Os carrapatos são aracnídeos, intimamente
relacionados com os escorpiões e aranhas. Um estudo sugeriu que tais
criaturas já estavam aqui antes dos dinossauros, há mais ou menos 400 a
450 milhões de anos atrás.
Bom, os carrapatos vivem em uma dieta de sangue, já os escorpiões
usam o veneno para liquidar suas presas e come-las. Devido a falta de
evidências fósseis sobre as histórias desses aracnídeos, o mesmo estudo
genético que os colocou em tempos primordiais, também usou os resultados
de seus testes para sustentar uma teoria de que eles tem um ancestral
em comum.
2 – Medusa e Coral
Medusa e coral pertencem ao grupo familiar chamado cnidários, que são
animais em forma de sino ou em forma de tubo que podem ter uma picada
ardente com seus tentáculos. Apesar disso, eles certamente não aprecem
estar relacionados, até porque, as medusas aguardam nadadores pela água,
os corais parecem ser bonsais inofensivos.
Os cnidários são criaturas semelhantes a sacos com uma abertura
central em torno da qual crescem os tentáculos. Esses corais que
encontramos em lojas na verdade não são os próprios animais, mas sim um
revestimento de pedra calcária construído por eles para proteção e
ancoragem em um recife.
3 – Límulo (caranguejo de ferradura) e as aranhas
Os caranguejos de ferradura foram mal identificados como caranguejos a
milhares de anos. Eles passam a maior parte do tempo no fundo do mar e
tem uma casca semelhante a uma ferradura. Porém, o que pouca gente sabe é
que eles na verdade são aracnídeos. O caranguejo de ferradura remontam
500 milhões de anos como espécie. Esses sobreviventes pré-históricos
podem crescer até 0,6 metros de largura e usar suas caudas longas como
uma ferramenta para escavar atrás de comida ou para se endireitarem
quando estão de cabeça para baixo. O sangue desse animal é muito
valioso. Além de ser azul, o sangue do caranguejo de ferradura serve
para detectar bactérias, fazer pesquisa de câncer e diagnosticar
leucemia, bem como deficiência de vitamina B12.
4 – Dragão de Komodo e alossauro
O dragão de komodo tem veneno tóxico e caça presas maiores que ele,
já os alossauros chegavam a ter 3 metros nas pernas traseiras, tinham
chifres e eram primos próximos dos dragões de komodo. Eles tem um traço
familiar compartilhado que é um tanto surpreendente, pois esses dois
predadores tem garras fracas para o tamanho deles. Além disso, fazer
feridas nas presas para que elas morram com a perda de sangue é uma
tática usada pelo dragão de komodo, além de envenenar a presa durante as
mordidas. Os alossauros também faziam isso, usavam seus maxilares para
morder suas presas na hora da caça.
5 – Formigas e abelhas
A linha familiar foi rearranjada quando os cientistas sequenciaram o
material genético dos insetos para responder a uma pergunta antiga sobre
como eles evoluíram como um grupo. Esse grupo, chamado de aculeata,
contém abelhas, formigas e vespas. Os resultados refutaram a crença de
que as formigas estavam mais intimamente relacionados com certas vespas e
sendo apenas um primo distante das abelhas. Porém, na verdade, as
abelhas são mais próximas das formigas, com exceção das vespas de
escavadeira.
Essa nova árvore genealógica permite que os cientistas amantes de
insetos estudem com mais precisão como a reprodução, a alimentação e o
comportamento social evoluíram nesse grupo, bem como suas diferenças
como espécies separadas.
6 – Dingos e lobos indianos
O vínculo entre os dingos e os lobos indianos pode não ser uma grande
surpresa, afinal, os dois são cães, certo? Errado! Um novo estudo
revelou que os dingos não são descendentes de cães. Listado como uma
espécie ameaçada em 2008, os dingos são rotulados como cães nativos da
Austrália há mais de dois séculos, mas talvez seja mais correto
chamá-los de lobos australianos.
O estudo de Sydney descobriu que os dingos não mostram sinais
conclusivos de serem descendentes de cães, não são uma subespécie e nem
passam perto de serem cães. Eles são na verdade relacionados com a menor
espécie de lobo do planeta, o lobo indiano. Em cerca de 5.000 anos,
criou-se geneticamente o dingo como uma espécie separada e original.
7 – Humanos e cangurus
O código genético de um canguru chamado Matilda foi o primeiro a ser
mapeado. Os pesquisadores australianos ficaram surpresos quando
compararam o código genético do canguru com um código genético humano.
Eles esperavam que a comparação fosse uma incompatibilidade completa,
mas descobriram que os genomas das duas espécies eram mais que
similares. Apesar de algumas diferenças, os genes eram idênticos, e
muitos deles estavam na mesma ordem. Ambas espécies possuem grandes
pedaços de informações genética sobre o outro.
Fontes: listverse.com / fatosdesconhecidos.com.br